terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Identidade Nacional
-Ano de adesão á União Europeia: 1957;
-Sistema político: Républica;
-Capital: A capital de Itália é Roma; outras cidades conhecidas: Veneza, Milão, Génova, etc...
-Superfície: 301,401 km²;
-População: Aproximadamente 60 milhões de habitantes;
-Clima: Mediterrânico, alpino e continental;
-Moeda: Euro;
-Línguas oficiais da UE faladas no país: Italiano;

História - Ricardo
A Itália é um país da Europa meridional que faz fronteira ao norte com França, Suíça, Áustria e Eslovénia, cujo território principal forma uma península (península itálica) no mar Mediterrâneo e inclui duas grandes ilhas, a Sicília e a Sardenha. Sofreu a influência de etruscos, gregos e celtas antes de ser unificada em 262 a.C. pelo domínio romano. Roma continua a ser a capital da Itália até hoje; o nome Itália vem da Roma antiga. A Itália influenciou bastante o desenvolvimento cultural e social de toda a Europa mediterrânea, bem como teve muita influência sobre a cultura europeia. Importantes culturas e civilizações existiram no país desde o século VIII a.C. Os gregos fundaram colónias na Sicília e no sul da Itália e ao mesmo tempo, instalavam – se em Itália os etruscos, que dominaram a região central da Península Itálica durante séculos. A Realeza, ou Monarquia romana, vai desde as origens de Roma à queda da realeza em 509 a.C. Ou seja, vai desde o momento lendário da sua fundação em 21 de Abril de 753 a.C., até ao final da monarquia em 509 a.C., quando o último rei, Tarquínio, o Soberbo (último dos reis Tarquínios), foi expulso, instaurando-se a república romana. A documentação desse período é precária e, até mesmo o nome dos reis são desconhecidos, citando-se apenas os reis lendários, apresentados nas obras de Virgílio ("Eneida") e Tito Lívio ("História de Roma") (ambos são quadros). A República Romana é o termo utilizado por convenção para definir o Estado romano e as suas províncias desde o fim do Reino de Roma em 509 a.C. (quando o último rei foi deposto) ao estabelecimento do Império Romano em 27 a.C. O Império Romano é a fase da história da Roma Antiga caracterizada por uma forma autocrática de governo. O Império Romano sucedeu a República Romana que durou quase 500 anos (509 a.C. – 27 a.C.) e tinha sido enfraquecida pelo conflito entre Caio Mário e Sulla e, pela guerra civil de Júlio César contra Pompeu. Muitas datas são várias vezes propostas para marcar a transição da República ao Império, incluindo a data da indicação de Júlio César como ditador perpétuo (44 a.C.), a vitória do herdeiro de Octávio na Batalha de Áccio (2 de Setembro de 31 a.C.), ou a data em que o senado romano outorgou a Octávio o título honorífico Augusto (16 de Janeiro de 27 a.C.). No século IV, o imperador Constantino reconstruiu a cidade grega de Bizâncio, chamando-lhe "Nova Roma". Após a sua morte, a cidade foi renomeada Constantinopla e gradualmente transformou-se na capital do Império, originando que mais tarde seria chamado de Império Bizantino. Roma permaneceu como capital do Império do Ocidente até à sua queda em 476. Após a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império foi definitivamente dividido em dois. Sobrevieram então as invasões bárbaras. No século V, Roma foi invadida pelas tribos bárbaras dos visigodos e vândalos. O Renascimento é a ponte entre e Idade Média e a Era Moderna. O saber passou a ser o centro de todas as atenções nesta época. Itália ofereceu à humanidade nestes séculos contribuições de homens notáveis em muitos campos do conhecimento, como por exemplo: na Pintura e Escultura: Miguel Ângelo, Rafael, Leonardo da Vinci, etc; na Arquitectura: Brunelleschi; nas Ciências Políticas: Maquiavel, etc... A Influência da Igreja Católica continuou sendo muito grande, e por muitas vezes, Roma estabeleceu confrontos abertos com as cidades-estado, apoiada por potências estrangeiras, como por exemplo, o Papa Alexandre VI que favoreceu a influência espanhola na Itália. O país então dividido entre cidades-estado rivais, passou a sofrer grande influência espanhola (1559-1700). O domínio espanhol e austríaco (séculos XVII-XVIII), o desmembramento extremo do país e o deslocamento das vias marítimas em detrimento do Mediterrâneo provocaram o declínio económico da península. Pouco a pouco as velhas cidades perderam a sua influência em proveito do Reino da Sardenha.

Política - Ricardo
A Constituição italiana de 1948 estabeleceu um parlamento bicameral, que é formado por uma Câmara dos Deputados e de um Senado além de um sistema judiciário e um sistema executivo composto de um Conselho de Ministros, encabeçado pelo primeiro-ministro. O presidente da república tem direito a um mandato de 7 anos. O presidente escolhe o primeiro-ministro, e este propõe os outros ministros, que são aprovados pelo presidente. O Conselho de Ministros precisa ter apoio de ambas as casas do parlamento. Os deputados que são eleitos para o parlamento são eleitos directamente pela população. De acordo com a legislação italiana de 1993, a Itália tem membros únicos de cada distrito do país, para 75% dos postos no parlamento. Os outros 25% dos postos parlamentares são distribuídos regularmente. O Senado é composto por 315 senadores, eleitos pelo voto popular, bem como ex-presidentes e outras pessoas, indicadas pelo presidente da república, de acordo com provisões constitucionais especiais. Ambos, a Câmara de Deputados e o Senado, são eleitos para um mandato de no máximo cinco anos de duração, mas eles podem ser dissolvidos antes do término do mandato. O sistema judiciário Italiano é baseado nas leis romanas, modificadas pelo Código Napoleónico e outros estatutos adicionados posteriormente. Há também uma corte constitucional, uma inovação pós-segunda guerra mundial.

Subdivisões (regiões, divisões admistrativas, provincias) - Ricardo
As regiões de Itália são: Noroeste de Itália - Vale de Aosta, Piemonte, Ligúria, Lombardia Nordeste de Itália - Trentino-Alto Ádige, Friul-Veneza Júlia, Vêneto, Emília-Romanha Itália Central - Toscana, Marche, Umbria, Lácio Itália Meridional - Abruzzo, Campânia, Molise, Apúlia, Basilicata, Calábria Itália Insular - Sicília, Sardenha Geografia - Ricardo A Itália é uma península do Sul da Europa, onde predomina o clima temperado mediterrânico. É limitada a norte pelos Alpes e ladeado a oeste pelo Mar Tirreno e a este pelo Adriático. Itália é, além de por uma península, constituída por várias ilhas, das quais a Sicília e a Sardenha são as maiores. A Itália é oito vezes menor que o Brasil. Correspondente ao território do estado do Rio Grande do Sul. A Itália estende-se no centro do mar Mediterrâneo, tendo ao sul e ao oeste duas grandes ilhas: a Sicília e a Sardenha. Ao norte da Sicília situa-se o arquipélago das Eólicas, composto pelas pequenas ilhas vulcânicas de Stromboli, Lipari, Vulcano, Alicudi, Filicudi, Salina e Panarea.

Economia - Ricardo
Até a Segunda Guerra Mundial, a economia da Itália era baseada primariamente na agricultura. Porém, após o fim da guerra, a economia do país passou por grandes mudanças, que tornaram a Itália um país primariamente industrial. A Itália foi um dos membros fundadores da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço e da Comunidade Económica Europeia, que são os antecessores da actual União Europeia – criada em 1993 pelos membros da Comunidade Económica Europeia – da qual a Itália também faz parte. Actualmente, a Itália possui a 8ª maior economia do mundo, e a 4ª maior economia da Europa, quando medida pelo seu PIB (Produto Interno Bruto) PPC (Paridade do Poder de Compra).

Demografia - Ricardo
A Itália contava em 31 de Dezembro de 2005 com 587.517.11 habitantes, segundo o Instituto Italiano de Estatística. O país tem um das densidades de população mais altas da Europa. O coeficiente de natalidade actual da Itália e a taxa de mortes estão ligeiramente abaixo da média europeia. O crescimento da população diminuiu em 4,4 % da década de 1970 para 1990. Embora a taxa de crescimento comum no Mezzogiorno (sul), é mais alta que no norte; a população de Itália central, e do norte, tendeu geralmente a crescer mais rapidamente do que isso, no Mezzogiorno, principalmente por causa de um padrão de migração interno, no qual as pessoas do sul menos desenvolvido iam em direcção ao norte à procura das maiores oportunidades económicas que eles esperavam achar nas áreas desenvolvidas. Só três quartos da população vivem em áreas urbanas, com uma média perto da europeia. Roma, a capital da nação, também é a maior cidade. Milão, Nápoles, e Turim, cada uma, têm mais de um milhão de habitantes. Milão é a principal cidade comercial da Itália, centro financeiro, e industrial. Outras cidades grandes incluem Génova, Palermo, Bolonha, Florença, Catânia, e Veneza. A emigração foi por muito tempo uma característica da população da Itália. Entre 1861 e 1965, calcula-se que 26,5 milhões de italianos emigraram, principalmente para os Estados Unidos, Argentina, e Brasil. Só 6 milhões voltaram. A partir da Segunda Guerra Mundial continuou a emigração, principalmente por parte de trabalhadores que deixaram temporariamente a Itália para empregar-se noutras nações europeias: na Alemanha (particularmente a Ocidental) e a Suíça. Só aproximadamente 25% de todos os migrantes durante este período emigraram permanentemente para o Ultramar. Durante os anos 80 e 90 uma tendência nova desenvolveu – se: a própria Itália começou a atrair os imigrantes, primeiro do Norte de África, depois da Albânia, Jugoslávia, e outros países da Europa Oriental.

Religião - Ricardo
O Catolicismo Romano é de longe a maior religião do país, embora a Igreja Católica não seja mais a religião oficial do estado. 87,8% dos italianos identificam-se católicos romanos, embora apenas um terço descrevem-se como membros activos. A sede mundial da Igreja Católica Romana situa-se no Vaticano, um Estado religioso independente, encravado em território Italiano, e que tem por representante a figura do Papa. A minoria religiosa mais antiga do país é comunidade judaica, que compreende por volta de 45.000 pessoas, mas não é o maior grupo não-cristão da Itália.

Cultura - Ricardo

Divisão Línguistica: O italiano, língua oficial da Itália, nasceu em Toscana (região cuja capital é Florença), e deriva do latim (língua do Império Romano). Dante Alighieri, que viveu no século XIII, autor da Divina Comédia, é considerado o "pai" da língua italiana. No entanto, por influência de tantas cidades-estado até 1861, falando e escrevendo diferentes línguas, há muitos dialectos que sobrevivem como línguas vivas até hoje: exemplos são o sardo e o napolitano.

Sistema Educativo: O sistema educativo italiano caracteriza – se por uma ampla variedade de opções académicas em diferentes etapas. O processo escolar prévio à universidade dura 12 anos divididos em cinco anos de educação primária, três anos de educação secundária e o resto em escolas de formação profissional até os 18 anos. Quanto às bolsas, o Governo oferece um marcante número de convocações para jovens investigadores. O Ministério de Universidades é o encarregado da educação superior. Em Itália coexistem as universidades, os politécnicos e os institutos universitários, como centros que dão estudos universitários.

Turismo (museus, arquitecturas, teatros, etc...)

Gastronomia: A culinária italiana, evoluiu através dos séculos, ao longo das mais variadas alterações sociais e políticas. As raízes podem ser traçadas até o século IV a.C. Mudanças significantes ocorreram com a descoberta do Novo Mundo, que ajudaram a moldar muito do que é conhecido como a culinária italiana hoje em dia, através da introdução de ingredientes como batatas, tomates, pimentões e milho, todos eles parte central da cozinha daquele país e que no entanto só foram introduzidos em grande escala a partir do século XVIII. Tantos ingredientes como pratos variam de região para região do país. Existem diversos pratos regionais importantes que também assumiram carácter nacional, enquanto diversos pratos que já foram regionais proliferaram, em diversas variantes, por todo o país. Queijo e vinho são uma parte importantíssima da cozinha do país, desempenhando diferentes papéis tanto regionalmente quanto nacionalmente, com sua inúmera variedade e leis de regulamentação.

Musica, pintura, escultura: A música da Itália inclui diversos ritmos tradicionais como a tarantela, obras-primas da ópera como as de Giuseppe Verdi, Giacomo Puccini e Gioacchino Rossini e da música erudita, Antonio Vivaldi. O país também é conhecido pelos seus tenores famosos como Luciano Pavarotti e Andrea Bocelli, além de artistas pop contemporâneos como Eroz Ramazzoti, Vasco Rossi, Mafalda Minozzi e Laura Pausini. Destacam-se na composição de trilhas sonoras de cinema, com Nino Rota, Ennio Morricone. Desporto: O futebol é o desporto principal de Itália, e os italianos são conhecidos pela paixão com que jogam. Itália ganhou a Taça do Mundo de futebol quatro vezes: em 1934, 1938, 1982 e 2006.